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Aristipo, considerado pai do Hedonismo |
Dias atrás em meio a correria do trabalho, parei para almoçar em um shoping e percebi ao meu lado, um rapaz bem novo almoçando com sua mãe. No tempo que estive ali não o vi trocar uma só palavra com a senhora que em silencio se alimentava. Passados quase meia hora se achega a mesa, um amigo de trabalho do rapaz e ele prontamente conversa calorosamente por um tempo, explicando inclusive, que aquele era o dia de passear com sua mãe. O amigo se despede e o silencio volta a tomar conta do local.
Observando aquela cena, percebi que estamos caminhando para relações e consumos onde a “minha experiência” vale muito mais que a alegria e o real objetivo do que propomos. O que quero dizer nesse caso é: cumprir um papel de “bom moço” tem o objetivo de priorizar a minha necessidade de compensação e não está nem um pouco conectada com sua própria finalidade.
Vivemos a era da “experiência” onde tudo precisa ser altamente potencializado para que nossa sensação de sermos o CENTRO de tudo, nos complete de alguma maneira.
Isso interfere até na religiosidade, pois o “deus” que me dá as bênçãos me deixa passar despercebido, que o resultado da minha religiosidade se dá em mim mesmo e nas minhas próprias vontades. Essa é a “Experiência” da religião, que de uma maneira muito subliminar, te leva sem perceber, a se tornar um “deus” dos seus próprios caprichos.
Ah e onde fica Jesus nisso tudo?
No mesmo lugar de sempre: Filho, simples, humilde, manso de coração, considerando o outro maior e justamente na contramão da nossa eterna busca por “experiências”
Ele é mais que uma experiência, Ele é uma verdade transformadora!
Felipenses 2:5-8
Até a próxima!
RF
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