Rodrigo Félix: Emoções instáveis, Ansiedade e Depressão

Emoções instáveis, Ansiedade e Depressão


Certa vez fui indagado por um antigo chefe, sobre os “acontecimentos trágicos” na minha vida. Fiquei surpreso com o fato de que essa pessoa insistentemente me pressionava a pensar que meus pensamentos a respeito de quem Deus é, e Sua infinita bondade, era apenas uma fuga ou um subterfúgio para minimizar os traumas que me ocorreram ao longo da vida.

Fiquei incomodado a primeiro momento, mais depois cheguei à conclusão de que Deus é sim um refúgio para mim e isso é uma virtude.
Percebi que havia em mim, um senso comum a cerca de “dependência” que todo ser humano lúcido, tenta fugir hoje em dia. Criamos a ilusão de que quanto mais independente nos tornarmos, mais felizes podemos ser. O resultado disso, são nossas emoções causando desastres e estampando jornais e revistas pelo mundo a fora, todos os dias.

Qual é o problema e ser dependente? Não estou falando aqui de infantilidades comportamentais, estou falando da beleza de se permitir ser ajudado. Insistimos em pensar que a solitude é sim remédio para nossas emoções. Penso que nosso orgulho será sempre o maior motivo de regredirmos em uma vida emocionalmente equilibrada.

Uma mente saudável precisa considerar a adversidade, a frustração, a perda e tantos outros percalços do nosso cotidiano. Precisamos entender que o confronto sempre nos fará mais forte e que isso é parte da aventura do existir.

Negar a isso é justamente a infantilização que faz com que percebamos hoje uma geração inquieta, exageradamente emotiva e estática.



DEPRESSÃO  (FIQUE ATENTO)
Dicas para lidar com a depressão de amigos e parceiros

1 Incentive o tratamento
Procurar a ajuda profissional deve ser o primeiro passo para enfrentar o problema. Quanto mais cedo o tratamento médico começar, as chances do quadro depressivo se agravar diminuem. É comum que indivíduos que sofrem de depressão entrem em um estado de negação em relação à doença, dificultando o diagnóstico e o tratamento. Por esse motivo, mantenha-se disposto para acompanhar a pessoa nas consultas e dê todo o suporte possível durante o processo.

2 Estude sobre o assunto
Pesquisar sobre o tema e entender as diversas maneiras que a doença costuma agir te dará ferramentas e te deixa preparado para enfrentar esse momento. Informe-se.

3 Seja um bom Ouvinte
Encoraje a pessoa a falar sobre seus sentimentos e faça um exercício para ouvi-la sem julgamentos. Ações como essas são importantes para que a pessoa se sinta acolhida.

4 Não se responsabilize
Tome cuidado com a tendência a se culpar. Só é possível ajudar alguém quando nos sentimos bem com nós mesmos. Portanto, não pense que você possui responsabilidade sobre o estado emocional e psicológico do outro. Ofereça apoio e demonstre que você se importa, mas é importante admitir que você não é capaz de “curar” o outro – essa melhora só será possível com um conjunto de esforços que não estão apenas nas suas mãos.

5 Não ultrapasse seus próprios limites
Mesmo que a pessoa  esteja passando por um momento difícil, você continuará tendo suas necessidades. Fale honestamente como você se sente e sobre o que é capaz ou não de fazer. Procure não prometer nada que não consiga cumprir e tenha cuidado para não se anular por conta da relação. Ao ter atitudes como essas você poderá reforçar a dependência emocional, dificultando sua melhora.


“Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela salvação que há na sua presença”
Salmos 42:5


Até a próxima!

RF



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