É muito difícil lidar com mudanças sejam elas em qualquer área
de nossa vida. Nossa mente insiste em relutar, as emoções se alteram, enfim,
para algumas pessoas, isso é extremamente incomodo.
Vi uma matéria na tv esses dias que falava sobre a geração Z,
termo usado para jovens nascidos dos anos 2000 em diante, onde persiste uma dependência
tecnológica (Internet, redes sociais, etc...), e me chamou atenção o fato de
muitos já desenvolverem nessa idade a necessidade de acompanhamento psicoterapêutico
por não conseguir lhe dar com problemas como ansiedade, frustrações, perdas e
mais uma dezena de sintomas decorrentes da vida tecnologicamente ativa desses
dias.
Penso que isso tudo tem muita conexão com a falta de
capacidade que desenvolvemos a partir do anonimato e solidão que a internet no
geral tem nos oferecido.
Hoje um jovem trancado em seu quarto cria em sua mente a
ilusão que com uma conexão banda larga, ele se atualiza, interage e participa e
de tudo que acontece no mundo, mais creio que não é assim que acontece na
pratica, precisamos de experiências reais para existirmos.
Esse fenômeno comportamental tem nos feito cada dia mais
alienados e despreparados para lhe dar com questões simples do cotidiano como
uma simples mudança na rota de nossas vidas.
Falar da dificuldade que temos com mudanças é muito amplo,
mais acredito que ela se dá basicamente por dois motivos:
Na Mente:
Somos racionalmente relutantes pois a função da nossa mente é estabelecer padrões para que nosso ambiente se torne sempre cômodo, ou seja, ela sempre vai insistir em não ser alterada em suas programações, e qualquer alteração requer reprogramação. A mente cria resistência basicamente como mecanismo de defesa, e é isso o que acontece quando há necessidade de mudar.
Somos racionalmente relutantes pois a função da nossa mente é estabelecer padrões para que nosso ambiente se torne sempre cômodo, ou seja, ela sempre vai insistir em não ser alterada em suas programações, e qualquer alteração requer reprogramação. A mente cria resistência basicamente como mecanismo de defesa, e é isso o que acontece quando há necessidade de mudar.
Nas experiências alheias:
Desenvolver teorias absolutas com base em experiências alheias
é um erro fatal. Não podemos nos esquecer que somos seres únicos e uma mesma situação
se dá de maneira diferente em pessoas diferentes. Buscamos insistentemente por
soluções instantâneas e receitas miraculosas para ser feliz em nossos
relacionamentos, vida profissional e em tantas outras áreas, se esquecendo que
o que agrega experiência é justamente a medida que recebemos nas nossas próprias
experiências. Não quero aqui enfatizar que não devemos considerar a opinião dos
outros, não me entendam mal, mais acredito que o radicalismo nesse sentido nos
onera em experimentar e crescer em nossas próprias escolhas.
Sou uma pessoa que acredita sobre tudo que há proposito para
todas as coisas inclusive para as que não nos sãos confortáveis. A crise nos
faz pensar, reagir e arriscar e numa dessas descobrimos que ela só ajuda
a ver as coisas de uma perspectiva diferente.
Nesse ano que se inicia, arrisque mais, afinal fé é um risco
não é mesmo?
Creio em um Deus que é supremo em suas ações, e que em toda
mudança nos faz perceber que o único que nunca muda é Ele!
Deus os abençoe!
RF
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