Não tenho solução mágica para que sejamos mais parecidos com Jesus, porém, afirmo que nos aproximamos desse feito quando estamos orando. A oração para mim é a extrema contradição a minha tendência, por isso, sempre que oro sou uma pessoa melhor.
A oração que mais tenho feito nesses dias foge as minhas tendências e necessidades e se fixa em desenvolver um relacionamento com o Pai, sem me interessar muito por aquilo que Ele naturalmente acrescenta (Mateus 6:33).
Admiro muito as pessoas que sabem esperar em Deus, e existe sim um segredo praticado por esses que esperam, Eles esperam orando!
Orar é mais do que ter momentos de exposição de dilemas e debilidades, é entender a necessidade de se relacionar nas coisas mais simples do dia-a-dia. Esses que o fazem são naturalmente alcançados pelo Senhor e não valorizam outra coisa a não ser estar com o Eterno.
Somos naturalmente levados pelas nossas emoções a discordar de tudo isso, e a resposta que normalmente damos a essa atitude de relacionamento é: “preciso arranjar tempo para isso”
O contraditório é que buscamos uma vida em Deus, que por vezes esquece que não somos cidadãos dessa terra, quando nos relacionamos com Jesus estamos através d’Ele voltando ao Éden, ao plano de eternidade que Deus sonhou para nós.
Por isso, em quanto os meus pés estiverem por aqui, devo estar com minha cabeça e coração nas alturas, como canta a canção (Astronauta – Resgate).
Posso atuar, repetir e insinuar um relacionamento, mais só serei de verdade se me dedicar a manter esse vínculo com o Cordeiro, por isso, careço de Sua presença, e Ele me fará a sua semelhança.
Assim meus sentimentos que insistem em rugir, vão sendo constrangidos pela presença Santa e agradável do Senhor em mim.
Quando eu oro, eu me pareço com Jesus!
RF
(baseado no Devocional “Emoções Santas” de Carol McLeod e Just Joy Ministries)
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